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Escrevi este artigo para os pais que desejam poupar e investir dinheiro para quando seus filhos atingirem a vida adulta. Apesar de não concordar que pais devam sustentar filhos adultos, como mostrei em outro artigo, acho fundamental que os pais invistam na educação e carreira profissional dos seus filhos (boas escolas, curso técnico, curso universitário, intercâmbios, etc). Educação liberta e amplia as possibilidades (como mostrei no último artigo). Ela permite que o seu filho possa pescar por conta própria durante toda vida e não ficar dependendo dos peixes dos outros.

Vou mostrar que os investimentos mais utilizados para essa finalidade são justamente as piores opções, você saberá os motivos. Também veremos como a televisão confunde as pessoas, como grandes gestores guardam dinheiro para os filhos e quais erros, até os mais experientes, cometem ao investirem com foco no longo prazo.

Previdência privada infantil (fuja!)

Esqueça os planos de previdência privada que os grandes bancos preparam para crianças. São fundos de previdência comuns com uma “roupagem de marketing” criada para atingir os pais emocionalmente. O gerente do seu banco fará você se sentir um péssimo pai, ou uma péssima mãe, por não fazer uma previdência privada para o seu filho. Não tenha dúvida que eles são treinados para isso.

Planos de previdência são ótimos para os lucros dos bancos e, normalmente, são péssimos para quem investe sem entender claramente o que está fazendo. A imprensa ajuda os grandes bancos, como você pode ver aqui, e as famílias passam uma vida inteira carregando um investimento de baixa rentabilidade e elevadas taxas, achando que cuidando do futuro dos seus filhos. Acham isso por incapacidade de avaliar outras possibilidades de investimento.

As elevadas taxas cobradas pelos bancos tornam a previdência privada desvantajosa. O pior é que as páginas de internet dos bancos omitem informações importantes como as elevadas taxas. Quando este artigo foi escrito acessei essa página e essa outra página de dois grandes bancos públicos e só encontrei material publicitário que evoca o lado emocional dos pais e omite dados fundamentais como taxas de carregamento, taxa administrativa, punições no caso de saque antecipado (taxa de saída), falta de uma tabela de rentabilidade (que mostra a baixa rentabilidade desses produtos), etc.

Se no site dos bancos públicos é mais fácil encontrar o botão “COMPRAR” do que achar informações detalhadas sobre o plano de previdência, imagine qual é a situação no site dos bancos privados. Planos de previdência privada são uns dos investimentos mais complicados de se entender pelo investidor iniciante. Existem muitas regras que você precisa compreender e várias pequenas decisões que você precisa tomar para escolher um bom plano de previdência (livro sobre o tema). Raramente esses bons planos estão dentro dos grandes bancos. Seguradoras de porte menor oferecem taxas menores, mesmo assim costumam exigir investimentos maiores para que você tenha as menores taxas.

Nessa reportagem aqui do programa Conta Corrente da Globo News, você verá uma pesquisa nas ruas que mostra o despreparo das pessoas quando o assunto é guardar dinheiro e investir para o futuro. Logo depois o economista Samy Dana, um dos poucos da mídia que critica a previdência privada abertamente, fez uma verdadeira pegadinha.

Ao responder uma mãe que tinha dúvidas sobre fazer uma previdência privada para uma criança de 12 anos, ele disse que previdência privada só valeria a pena se ao somar as taxas cobradas pelo banco ela não ultrapassasse 0,7%.

Digo que isso foi uma pegadinha pelo fato de ser quase impossível encontrar algum banco que cobre taxas tão baixas em um plano de previdência privada acessível. Ele conseguiu recomendar que a mãe esqueça a previdência privada sem ser indelicado com os bancos. Sabemos que bancos são um dos maiores patrocinadores de emissoras de televisão, jornais e revistas. Até existem planos de previdência aberta com taxas mais baixas, mas são planos inacessíveis que exigem investimento inicial muito elevado (centenas de milhares de reais) ou em instituições de menor porte.

Os planos com taxas mais elevadas são justamente os mais acessíveis, que exigem aportes menores mensalmente. Existem bancos cobrando taxa administrativa absurdas entre 3% e 3,4% ao ano (veja um exemplo em banco público), veja um exemplo em banco privado . Alguns bancos ainda cobram uma taxa de carregamento e taxa de saída. Taxas elevadas e pagamento de imposto de renda sobre os rendimentos fazem muitos desses planos perderem para a poupança e para a inflação. De nada adianta poupar dinheiro para o seu filho, se no final de vários anos esse dinheiro perder o seu poder de compra.

O que os planos de previdência escondem:

mostrei neste outro artigo, o que os planos e fundos de previdência  fazem com o seu dinheiro. Eles investem em títulos públicos, especialmente no título público que oferece uma taxa de juros fixa acima da inflação oficial como o Tesouro IPCA+, que já mostrei como funciona aqui. Qualquer pessoa pode investir em títulos públicos, como já mostrei aqui. Você só precisa ter conta em uma corretora. Algumas corretoras não cobram taxa para investimento em títulos públicos (veja como escolher corretoras). Neste caso, o seu custo seria apenas de 0,30% ao ano que é cobrado pela BM&FBOVESPA que operacionaliza o Tesouro Direto, além do custo de transferência (TED ou DOC) da conta do seu banco para a corretora, caso você não tenha uma conta sem taxas ou uma conta digital (veja como abrir uma). Taxas menores significa maior rentabilidade e mais dinheiro para o seu filho no final do período. Quando os bancos cobram taxas absurdas, para fazer aquilo que você mesmo poderia fazer, significa que você irá trabalhar mais, poupar e investir para sustentar os elevados lucros dos bancos por muitos anos.

Sua ignorância financeira prejudica seus filhos:

Enquanto os pais com pouca educação financeira perdem dinheiro em planos de previdência infantis e na poupança (veja como a inflação faz você perder dinheiro na poupança), pessoas com maior nível de educação financeira investem em títulos públicos. Agora veremos que ser um expert em investimentos não garante que você tomara as melhores decisões. Veja esse exemplo:

Todos os jornalistas da área de economia e finanças possuem fontes. Essas fontes são pessoas consultadas quando o jornalista precisa de informações ou opiniões sobre um determinado assunto. Recentemente a jornalista Mara Luquet, que sempre aparece na Globo News (canal fechado de tv) dando dicas de educação financeira, apresentou o depoimento de uma de suas fontes (assista a reportagem aqui para entender) que se chama George Wachsmann.

A fonte da Mara Luquet declara que costuma comprar títulos públicos Tesouro IPCA+ (que antes se chamava NTN-B Principal) para os seus filhos (eu acho exagero juntar dinheiro até os filhos completarem 34 anos, como ele fala no vídeo). No passado, ele diz que chegou a comprar títulos que pagavam a inflação (IPCA) mais juros de 12% ao ano. No momento em que escrevo este artigo é possível comprar títulos que pagam a inflação (IPCA) mais uma taxa próxima de 6% ao ano (fonte).

Ele destaca que não existe investimento no mundo que pague juros reais tão elevados. Entenda os juros reais do Brasil clicando aqui. Até ai nada demais. Temos o depoimento de um pai que compra títulos públicos para seus filhos.

Só que ao pesquisar quem é George Wachsmann da GPS Julius Baer, você vai descobrir que ele um dos sócios da maior empresa de gestão de fortunas do Brasil. Famílias muito ricas contratam gestores para decidirem sobre seus investimentos. Preferem pagar caro por esse tipo de serviço para fugirem das recomendações de investimento de gerentes de banco, que só sabem oferecer produtos do próprio banco onde trabalham.

No Brasil, até 2015, somente 3.874 famílias tinham gestores de fortunas. Cada família tinha em média R$ 16,7 milhões de patrimônio investido. Juntas elas possuem mais de R$ 65 bilhões. Pelo menos R$ 19 bilhões deste total são geridos pela empresa do George Wachsmann (fonte) que tem como maior sócio o Julius Baer que é o maior private bank suíço por gerir mais de US$ 309.9 bilhões (mais de R$ 1 trilhão).

George Wachsmann foi graduado em economia na USP no ano de 1995 e tem um mestrado na universidade de Stanford. Em 1996 trabalhou na gestão de fundos do Unibanco. Depois trabalhou com a gestão de patrimônio na Fiducia, foi sócio gestor de patrimônio na Bawn Investments e em 2012 fundou a GPS (fonte). Podemos dizer que ele sabe o que faz e o que diz.

Veremos que você não precisa ter um mestrado em Stanford ou contratar um gestor de grandes fortunas para concluir que, no Brasil, títulos públicos como o Tesouro IPCA+ são melhores que planos de previdência de grandes bancos, quando o assunto é guardar dinheiro para os seus filhos pensando no longo prazo.

No início de um artigo no site da GPS (empresa do George Wachsmann), é fácil observar que algumas famílias ricas já perceberam que podem administrar suas fortunas sem depender de ninguém. Os juros da renda fixa no Brasil são tão elevados que títulos privados como LCI e LCA (isentos de IR), CDB  e Títulos Públicos já resolvem a necessidade de manter o poder de compra do seu patrimônio. Quanto maior os juros no Brasil, menor será a necessidade de se arriscar em investimentos de renda variável ou investimentos mais sofisticados que necessitem de um gestor de fortunas ou de fundos de investimento (veja a situação até o ano passado).

Grandes gestores também erram os movimentos:

No vídeo da Mara Luquet (assista aqui) também podemos perceber que grandes gestores e pessoas altamente qualificadas do mercado financeiro, cometem os mesmos erros dos pequenos investidores quando tentam prever o futuro. George diz que comprou títulos públicos “Tesouro NTN-B”, que hoje se chama “Tesouro IPCA+ com juros semestrais”. O título comprado vencia em 2045. Na reportagem ele disse que conseguia taxas de 9%, 10% e até 12%. Fiz uma pesquisa no histórico do NTN-B 2045 no site do Tesouro Direto e as taxas mais elevadas que encontrei foram próximas de 9,1% para o NTNB 2045. É possível que ele tenha se confundido ao dizer que comprou este título com taxas de 10% ou 12% ao ano mais o IPCA. Veja o gráfico das taxas que criei através do site http://tdcharts.info/titulos/NTNB/150545

George disse na reportagem que vendeu os títulos antecipadamente em 2013. Já vimos como a venda antecipada funciona neste outro artigo. A venda antecipada pode gerar prejuízos ou pode antecipar seus ganhos.

Vamos fazer simulações para que você fique estimulado a simular também. Vamos imaginar que ele comprou o Tesouro NTNB 2045 no dia 03/05/2005 pagando R$ 1.072,38 por cada título (fonte) recebendo juros de 9,1% ao ano (metade disso em cada semestre). Agora vamos imaginar que ele vendeu antecipadamente no dia 02/01/2013 quando cada título valia R$ 3.015,98 (fonte). Além de ter recebido juros semestrais entre 2005 e 2013 ele recebeu R$ 3.015,98 por cada título comprado por R$ 1.072,38. Esse era o preço que o Tesouro Direto estava pagando para quem resolvesse vender o NTN-B 2045 antecipadamente, ou seja, para quem desistisse de ficar com o título até o vencimento em 2045.

Isso representou um ganho de R$ 1.943,60 acima do que foi investido inicialmente por cada título. Representou um lucro de 181,24% (bruto), sem contar todos os juros semestrais que ele ganhou entre 2005 e 2013. É claro que ele não comprou apenas um título, provavelmente deve ter comprado vários títulos no decorrer do tempo com taxas e preços diferentes.

Vamos fazer simulações aproximadas no simulador do Tesouro. Fiz uma simulação no Tesouro Direto considerando uma inflação média de 5,2% ao mês entre 2005 e 2013 (histórico), taxa da corretora igual a zero (imaginando o uso de corretora que não cobre taxa), como as datas de compra e venda que citei nos parágrafos anteriores, como se ele tivesse comprado apenas 1 título (certamente comprou mais de um). O resultado seria R$ 3.496,25 líquidos, já com os juros semestrais (cupons), com o IPCA e com desconto de taxas e imposto de renda. O ganho seria de R$ 2.423,87 acima do valor investido. Isso equivale a 226,02% de ganhos entre 2005 e 2013 ou 18,59% ao ano. Para saber mais sobre o funcionamento do Tesouro IPCA clique aqui

Ao vender o título antecipadamente o George antecipou ganhos gerados pelo aumento do preço do título em 2013, mas para isso ele abriu mão dos ganhos que teria se ficasse com o título até 2045. Fiz a simulação abaixo considerando uma inflação média de 5,2% até 2045. A simulação abaixo diz que cada título comprado por R$ 1.072,28 em 2005 valeria mais de R$ 10 mil em 2045. Somando os juros semestrais recebidos você teria R$ 19.651,94 líquidos de impostos por cada título comprado. Você pode fazer suas próprias simulações em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-calculadora

Até os grandes erram movimentos:

Quando você investe pensando no longo prazo (aposentadoria ou reserva para os filhos) e escolhe um investimento de renda fixa como Tesouro IPCA+, que protege contra a inflação, não faz muito sentido vender seus títulos no meio do caminho para fazer investimentos de elevado risco como bolsa de valores e dólares. Você perderia seus títulos que pagam taxas elevadas acima da inflação, anteciparia o pagamento do imposto de renda sobre o rendimento, correria riscos na renda variável (podendo perder tudo) e ainda pagaria mais taxas que são cobradas sempre que você faz algum investimento. Se você adotar essa estratégia de movimentar o dinheiro constantemente por muitas décadas pode ter perdas significativas.

Você até poderia destinar uma parte de alguma quantia nova que você resolveu poupar para seus filhos comprando ações de boas empresas na bolsa, mas sem vender bons títulos públicos com rentabilidades reais (acima da inflação) tão elevadas.

No caso do primeiro investimento do George, é provável que ele tenha comprado o antigo NTN-B (que paga juros semestrais) com o claro objetivo de vender o título antecipadamente, já que o título NTN-B ou “Tesouro IPCA+ com juros semestrais”, não é apropriado para quem está na fase de acumular patrimônio, pois não é interessante receber os juros semestrais nessa fase. Se você não reinvestir esses juros semestrais perderá o efeito dos juros sobre juros (juros compostos). Faria mais sentido investir neste tipo de Tesouro IPCA que paga juros semestrais quando você já está aposentado ou quando seu filho pretende usar a renda gerada pelo investimento. Atualmente o título Tesouro IPCA que paga juros semestrais com o vencimento mais longo é o que vence em 2050. É um título muito comprado por aqueles que querem usar a estratégia da venda antecipada, pois seu preço sofre fortes variações para cima quando ocorre queda nos juros e para baixo quando ocorre alta dos juros. Já mostrei como funciona o cálculo do preço do Tesouro IPCA neste artigo outro aqui. Já mostrei como funciona a venda antecipada. Sempre recomendo esse curso aqui para quem deseja se aprofundar nessa estratégia.

George teve um bom retorno vendendo o título antecipadamente, mas é possível que tenha enfrentado perdas ou baixa rentabilidade se destinou seus ganhos para a bolsa de valores entre 2013 e os dias de hoje. A bolsa de valores vive uma tendência de queda desde a crise e 2008. Os preços das ações caíram e perderam valor diante da inflação acumulada durante todo esse tempo. Não precisa ser muito esperto para olhar um gráfico qualquer, como esse do site do Yahoo, e perceber que no longo prazo a bolsa só afundou entre altos e baixos

Na entrevista, o George diz que deveria ter investido na alta do dólar e não na alta da bolsa com o dinheiro do filho. Veja o que ocorreu com o dólar entre 2013 e 2016:

Entre 01/01/2013 e 06/06/2016 o dólar subiu 71% (fonte), a bolsa caiu -17.46 e a rentabilidade de um investimento que segue a Taxa Selic teria acumulado 43,80% (entre 01/01/2013 e 08/06/2016 fonte). Já mostrei em outro artigo que investir em dólares pensando na aposentadoria pode não ser uma boa ideia, veja aqui.

Nem os melhores podem prever o futuro:

Isso mostra que nem um dos maiores gestores de fortunas do Brasil é capaz de prever o futuro e acertar sempre. Manter o dinheiro do filho de forma segura na renda fixa teria sido mais prudente. George poderia ter usado o dinheiro da venda antecipada do Tesouro IPCA+ com juros semestrais para comprar o título pós-fixado chamado Tesouro Selic (já falei sobre ele aqui) ou em títulos privados pós-fixados. Ele aproveitaria o início do ciclo de alta dos juros que começou na metade de 2013 e que dura até os dias de hoje. Os juros subiram de 7,25% ao ano para 14,25% e essa alta refletiu no Tesouro Selic e em títulos privados como LCI, LCA e CDB que oferecem juros baseados em um percentual da taxa DI (que acompanha a Selic de perto). Ele teria feito exatamente como os clientes das gestoras de fortunas que resolveram cancelar os serviços dos gestores para comprar LCI e LCA isentas de IR nos últimos anos (como mostrou o início deste outro).

Conclusão:

Se você faz parte de uma das 3.874 famílias que pagam os outros para gerir suas fortunas, dedique um pouco de tempo estudando renda fixa e títulos públicos. No dia que o Brasil for um país de primeiro mundo, com juros baixos, renda fixa pouco atrativa, aí sim você terá motivos para pagar grandes especialistas para fazer seu dinheiro render mais através de investimentos mais arriscados e sofisticados. Existem sites como o Clube dos Poupadores, livros e cursos repletos de conteúdo para que você possa aprender a cuidar do seu dinheiro.

Se você não possui uma grande fortuna e fica ouvindo a opinião dos outros sobre o que fazer com o seu dinheiro, você tem todas as razões do mundo para começar a estudar o funcionamento dos investimentos ainda hoje. Já falei sobre esse mau hábito de perguntar sobre onde investir seu dinheiro para os outros.

Para confluir: Durante este programa do Jô Soares (avance até os 22 minutos para ver o bate-boca), a jornalista Mara Luquet comentou a mesma história do George Wacshmann, a pedido do Jô Soares. Ela não soube responder direito quando foi que o George conseguiu essa taxa de 12% + IPCA. Na verdade ele mesmo não sabia dizer se era 9%, 10% ou 12% no vídeo original da sua entrevista. Depois a jornalista Lilian Witte Fibe começa um bate-boca com a Mara Luquet quando a Luquet tenta diminuir a gravidade da crise econômica que estamos vivendo, com base nos juros que foram pagos no passado e os juros que são pagos hoje nos títulos públicos. O recorde de saída de dólares do país que a Lilian citou no programa está relacionado com essa notícia aqui. Como você poderá perceber, nem os jornalistas que falam sobre finanças e economia conseguem se entender, mesmo estando em um programa de humor/entrevista. O melhor mesmo é parar tudo e começar a estudar para se educar financeiramente.

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