Você se comporta como um adiador, mudador ou um fazedor? Todo mundo tem um pouco de cada perfil, mas sempre existe um que é predominante. Já recebi dezenas de milhares de comentários nos artigos do Clube dos Poupadores e muitas vezes fui capaz de identificar leitores que se enquadram em um desses perfis. Fico incomodado ao saber que estas pessoas não percebem sua própria realidade e que provavelmente vão passar toda a vida sem perceberem como isto atrapalha seus resultados.
Vou falar um pouco sobre estes perfis para que você olhe para dentro de você e tente identificar qual é o predominante na sua vida. É através desta autoavaliação que você será capaz de descobrir quais pontos da sua personalidade precisam se desenvolver para que você possa atingir mais sucesso pessoal, profissional e financeiro.
Vou começar resumindo as características do perfil adiador:
Perfil Adiador
O próprio nome “Adia + Dor” já resume a principal característica deste perfil. Os adiadores são pessoas que realmente querem crescer na vida, querem evoluir e melhorar seus resultados em várias áreas. São pessoas muito esforçadas e passam a vida toda se preparando para realizar seus objetivos. O problema está justamente nesta preparação infinita. Com o passar do tempo os adiadores se tornam pessoas preparadas tecnicamente, mas estão sempre adiando o momento em que irão entrar em ação para enfrentar a dor da mudança e do crescimento.
Eles estão prontos, mas não se sentem preparados para agir e encarar as consequências das suas ações. Eles estão preparados para colocar em prática, mas sempre estão adiando a dor. Você já deve ter percebido que melhorar e crescer gera algum desconforto. Tornar-se o melhor profissional da sua área dói. Abrir uma empresa e tornar seu negócio líder do seu nicho também dói. O pior é que nada garante que você será bem-sucedido no momento que resolver transformar a teoria em prática.
É por isso que muita gente passa a vida lendo livros, fazendo cursos e nunca coloca o que aprendeu em prática. Já identifiquei que temos muitos leitores no Clube dos Poupadores que investem na própria educação financeira, mas estão sempre adiando a dor de colocar este conhecimento em prática, pois é justamente na prática que estamos vulneráveis aos erros, mas também é na prática que podemos colher os resultados.
O que paralisa os adiadores é o medo de errar. Recentemente escrevi um artigo sobre o medo de investir através de corretoras. Abrir conta em uma corretora costuma ser um momento novo, e por isso mesmo desconfortável. Você passou a vida toda investindo através de bancos grandes, que cobram taxas elevadas e pagam rentabilidades baixas, mesmo assim sente medo do desconhecido e do novo. O mesmo mecanismo vale nas decisões envolvendo o empreendedorismo ou questões pessoais relacionadas ao namoro, casamento, amigos e família. Para o adiador não importa estar bem preparado e consciente sobre a zona de conforto onde se encontra.
Alguns adiadores associam o crescimento à possibilidade de sentir dor. Mesmo estando preparado existem perguntas que não saem da cabeça do adiador. Exemplos: ”
- E se der errado?
- E se eu não estiver preparado?
- E se acontecer algum problema no meio do caminho?
- E se alguma lei mudar, se uma crise começar, se o governo mudar alguma coisa e isso em atrapalhar?
- E se eu perder meu tempo e meu dinheiro?
- E se as pessoas começarem a criticar?
- E se eu perder o controle?
- E se der certo? O que vou fazer com o sucesso?
- E se…
- E se…. até o infinito.
O adiador assiste a vida das outras pessoas acontecerem. Ele sempre fica na arquibancada ou no banco de reservas olhando ao jogo das outras pessoas. Ele não entra em campo e por este motivo não faz as coisas acontecerem para atingir os resultados.
Esse comportamento de assistir sentado o sucesso dos outros, enquanto se prepara mais, vai gerando um enorme vazio dentro das pessoas. Para preencher este vazio o adiador busca mais livros, mais professores, mais pessoas ensinando como jogar e mais pessoas para seguir e assistir aos seus jogos.
Um dia o adiador percebe que seu maior problema é não agir. Isto pode demorar, mas um dia este momento de encarar a realidade acaba chegando. Saber o que precisa ser feito e não fazer gera uma nova consequência que é a frustração e o sentimento de culpa. Se existe uma coisa que o seu cérebro não gosta é de sentir é culpa.
O número de pessoas sofrendo por culpa seria maior se não existisse o que Freud chamava de “Mecanismos de Defesa“ou ajustamento. Esta teoria psicanalítica estuda e classifica o comportamento da nossa mente diante de ameaças a integridade do nosso ego. Um exemplo deste mecanismo é quando você tenta buscar explicações racionais para justificar o seu insucesso profissional, financeiro e pessoal para as pessoas próximas (amigos, filhos, cônjuge). É claro que existem casos onde o seu insucesso é uma consequência de fatores externos, mas na maioria das vezes o insucesso é uma consequência dos seus atos e a culpa é sua, embora seu cérebro tenha que negar isto para não perder o equilíbrio emocional.
No lugar de assumir a culpa você tende a transferir a culpa para seu cônjuge, seus parentes, seus amigos, seu chefe, a crise econômica, o governo, o sistema capitalista e sua falta de sorte. Ao transferir a culpa e se convencer de que o culpado não é você, isso gera um enorme sentimento de conforto mental. Este é o objetivo do mecanismo de defesa presente no cérebro de todas as pessoas. Ele preserva seu bem estar mensal. Ele evitar que você entre em depressão profunda diante de alguma coisa que ameaça seu modo de agir e de pensar, que no caso é o modo de pensar dos adiadores.
Outra consequência grave do comportamento adiador ocorre no momento que começamos a fazer comparações. Enquanto você estiver na arquibancada assistindo ao jogo das outras pessoas será natural fazer comparações entre aqueles que estão jogando e você. Será fácil encontrar pessoas menos preparadas jogando e conseguindo vitórias. Você vai encontrar pessoas com menos estudo, menos diplomas, menos habilidades e menos merecimento atingindo o sucesso que você gostaria de atingir. Inconscientemente essa comparação acaba levando a um sentimento de inveja. A inveja é um sentimento natural e o que diferencia uma pessoa da outra é o que ela vai fazer com este sentimento de inveja. Você pode tentar atrapalhar a vida da pessoa que é alvo da sua inveja ou pode tentar observar seus exemplos e se motivar para atingir os meus resultados.
- Exemplo Positivo: “Se essa pessoa, menos qualificada, atingiu este objetivo eu também posso atingir.” (Motivação)
- Exemplo Negativo: “Eu preciso fazer alguma coisa para retirar o sucesso desta pessoa, pois se eu não posso, ela também não poderá, pois isto é a justiça” (Destruição)
Perfil Mudador
A principal diferença entre o adiador e o mudador é que o mudador coloca em prática. Ele vai para a ação e realiza aquilo que precisa ser feito, só que ele também enfrenta alguns problemas. Você já deve ter percebido que para atingir um grande objetivo é necessário conquistar objetivos menores, etapa por etapa, até chegar no topo. É como escalar uma montanha. Isto vale para o mundo dos investimentos e dos negócios. Também vale para aqueles que querem construir uma carreira profissional sólida ou melhores relações com as pessoas. Você precisa crescer em etapas.
Se você não estiver preparado e motivado para superar cada novo nível até chegar no próximo, você vai desistir na primeira dificuldade ou no primeiro sinal de sucesso. Até a rotina, que é natural logo depois que atingimos um novo nível, pode ser motivo para desistência.
Você provavelmente conhece pessoas que já mudaram de curso universitário algumas vezes, pessoas que trocam de emprego sem motivo aparente, pessoas que abrem empresas e depois de algum tempo desistem do negócio. Isso também acontece nos relacionamentos pessoais. Existem aqueles que não conseguem manter um namoro e outros que levam essa prática para o casamento trocando de cônjuge na primeira dificuldade ou no primeiro sinal de rotina.
Os mudadores costumam “mudar de dor” constantemente. Não importa se eles começaram a colher os primeiros resultados positivos. Quando perdem o desafio, a motivação acaba e partem para outros desafios. Quando enfrentam dificuldades eles também tendem a desistir e mudar de caminho. Como não insistem naquilo que estão fazendo, só conseguem resultados medianos. Quando você encontra um empresário bem-sucedido, com dezenas ou centenas de milhões em patrimônio é sinal de que este empresário não desistiu e não se acomodou quando acumulou seus primeiros milhões. Todo bilionário já foi um milionário que não se contentou com poucos milhões.
O mudador sente que seus resultados sempre são menores do que a sua capacidade e o seu potencial. Assistindo ao jogo das outras pessoas ele também tem uma tendência a fazer comparações. Ele vai encontrar pessoas menos preparadas e menos merecedoras, só que mais persistentes que ele, colhendo resultados melhores. Quando falei sobre os adiadores eu mostrei quais são as consequências quando você faz comparações e joga a sua culpa em fatores externos.
Perfil do Fazedor
O fazedor é aquela pessoa que realmente faz, mas só consegue fazer às custas de muita dor. São pessoas que realmente conseguem atingir o sucesso profissional, sucesso financeiro ou sucesso pessoal. O problema é que ela só consegue uma coisa ou outra. Para conseguir sucesso profissional o fazedor retira todas as energias, tempo e recursos de todas as outras áreas da vida.
Ele é a aquela pessoa que trabalha muito, não tem tempo para nada e por isso não cuida da família, não cuida da saúde e não cuida do próprio dinheiro. Também pode ser a pessoa que só cuida da família e da saúde, mas não cuida do sucesso financeiro e profissional. Podemos encontrar aquele que só pensa em dinheiro, para isso abandona suas relações pessoais e não cresce profissionalmente.
No perfil fazedor fica muito fácil observar que existe um grave desequilíbrio que também vai gerar um vazio, comparações e todos os problemas que já citei nos perfis anteriores.
Quem olha fazedores bem-sucedidos acredita que são pessoas extremamente felizes. Possuem negócios prosperando, cargos elevados no setor privado ou público, dirigem carros caros e moram em imóveis maravilhosos. Adiadores costumam assistir aos fazedores enquanto estão nas arquibancadas. O problema é que poucos sabem o preço caro que o fazedor está pagando. Poucos entendem a dor gerada pelo desequilíbrio que acontece quando você abandona todas as outras áreas da sua vida para concentrar todas as suas energias em fazer o seu sonho acontecer.
Existem fazedores que chegam no topo, mas antes perderam o casamento, perderam os filhos e amigos, perderam tempo, saúde e bons momentos da vida que não podem voltar.
Essas pessoas bem-sucedidas também acabam acumulando um grande sentimento de culpa. Acabam colecionando desculpas para justificar o estilo de vida que estão levando e a falta de atenção em outras áreas. Os fazedores também fazem comparações entre a vida que eles levam e a vida que outras pessoas levam. Isso produz o sentimento de vazio e frustrações. Não é raro encontrar pessoas ricas e famosas lotando a agenda dos psicólogos mais caros do país.
O fazedor faz, mas nunca se sente completo. Sempre parece que está faltando alguma coisa.
Primeiro passo para melhorar
As pessoas costumam ser um pouco de cada perfil, mas algumas se destacam em um deles. Eu mesmo consigo perceber um pouco do adiador, mudador e fazedor dentro de mim.
Posso dizer que o primeiro passo para reduzir o impacto negativo destes perfis na sua vida pessoal, profissional e financeira é ter consciência da sua existência. Você precisa olhar para dentro de você e verificar onde precisa se desenvolver. Somente quando você perceber que existe um problema é que você desviará sua atenção para as possíveis soluções.
Para ter uma percepção da sua realidade tente observar a sua mente funcionando no exato momento em que estiver se comportando como um adiador, mudador ou fazedor. Por observação eu suponho que o perfil adiador seja o mais comum. Se você tem o perfil adiador eu recomendo que leia um outro artigo que escrevi sobre Distração, Procrastinação e Problemas Financeiros. O autor que utilizei como base para escrever esse outro artigo gosta de chamar a voz interna que nos leva a procrastinar de “Macaco das Gratificações Instantâneas”. Essa voz é a parte do nosso cérebro que herdamos dos nossos antepassados mais primitivos, no tempo em a gratificação instantânea era importante.
Livro recomendado: Independência Financeira (clique para conhecer). Conheça todos os nossos livros sobre investimentos visitando aqui.Receba novos artigos por e-mail:
Prezado Leandro,
Além de educador financeiro você é psicólogo?
Esse artigo caiu como uma luva. Me identifiquei perfeitamente dentro dos perfis tratados.
Parabéns mais uma vez e sei que você está fazendo gente(como eu) a pensar sobre o presente e o futuro!
Oi Cleber, não é possível estudar sobre finanças pessoais sem compreender o comportamento das pessoas.
Oi, Leandro. Para variar, um ótimo artigo. No entanto, percebi vários erros (banais até) gramaticais ou de ortografia no texto, que poderiam ser sanados com uma revisão. Não comprometem a captação da mensagem do texto, mas atrapalham um pouco a fluidez da leitura. Por favor, entenda como uma crítica construtiva. Gosto tanto de seu site que me julgo no dever de colaborar para sua aparência, e sei que esses pequenos defeitos causam uma impressão não muito agradável no leitor mais exigente.
Oi Guilherme, obrigado por fazer críticas. Eu realmente não escrevo bem como gostaria de escrever. Tenha certeza que leio os textos várias vezes antes de publicar e consigo encontrar muitas falhas, mas sempre tem muita coisa que escapa. Como o conteúdo é longo, a revisão é um processo cansativo. Agora mesmo fiz uma nova leitura e encontrei outras coisas para melhorar. As vezes recebo mensagens de leitores sugerindo correções e melhorias. Seu comentário tem relação com o tema do artigo. Conheço pessoas que possuem muito conhecimento para compartilhar, mas são tão perfectionistas que não se sentem preparadas para gerar conteúdo (escrever artigos ou produzir vídeos na internet). Algumas simplesmente desistem de compartilhar, outras ficam se preparando eternamente. Mesmo sabendo que escrever não é a melhor coisa que consigo fazer, eu me esforço bastante, mas não deixo de compartilhar as coisas que estou aprendendo todos os dias. Sei que não fica perfeito. Tenho planos de pagar uma pessoa no futuro para corrigir tudo que escrevo antes da publicação. O importante é que estamos melhorando aos poucos, sem adiar e sem desistir. Obrigado!
Parabénspelo texto e pelo exemplo.
Obrigado Carlos!
Eu gostei muito e achei muito construtivo… acredito que devemos focar nas coisas boas e não nas ruins… pois o que vc foca é atraído para sua vida! Continue escrevendo Leandro, pois existem inúmeras pessoas que focam no crescimento intelectual! E eu sou uma delas, parabéns!
Obrigado pelo apoio Angelica
Leandro mais uma vez parabéns, suas colocações são precisas.
– Me ajude a uns dez anos atras investi R$ 150.000,00 em ações da Petrobras e da Vale, hoje você imagina o que tenho, minha duvida retiro este valores baixos que tenho hoje e aplico na lettras do tesouro?
Oi Jakson. Não é a primeira vez que você envia esta pergunta. Utilizando o seu email eu localizei 3 outros comentários com a mesma dúvida e posso dizer que não existe uma resposta simples para a questão. Como educador financeiro eu não posso fazer recomendações de compra ou venda de ações. Mesmo se pudesse fazer (existem normas que me proíbem) qualquer opinião seria um chute já que ninguém tem certeza sobre o futuro do preço das ações. Verifiquei que entre o dia que você me perguntou isto pela primeira no final do mês de julho de 2015 até o dia de hoje o preço das ações da Petrobras subiram 38,55%. Se eu fosse um analista autorizado a dar ou vender opiniões e tivesse mandado você vender suas ações para investir no Tesouro Direto você não teria esse ganho de 38,55%. Como educador eu recomendo que você invista na sua educação financeira, pois investir R$ 150 mil em Petrobras e Vale no passado sem ter certeza sobre o que estava fazendo e enfrentar esta grande dúvida neste momento significa que você precisa aprender mais sobre investimentos. Se este investimento na sua educação não for feito você vai continuar buscando a opinião de outras pessoas sobre o seu dinheiro. O problema é que um dia você pode encontrar alguém querendo dar uma opinião sem medir consequências e até sem ter boas intensões.
Leandro muito obrigado pela dica, Estou lendo os livros reeducação financeira assim que terminar estarei tirando minhas duvidas com voce.
´
– Mais uma vez obrigado.
Excelente artigo, parabéns! Me faz refletir sobre algumas atitudes que tenho e que não são boas, alguns colegas já me alertaram… Em mim prevalece o fazedor, para atingir meus objetivos acabo pagando preços altos, sempre levando trabalho para casa sem receber hora extra. Deixo muitas vezes de lado os relacionamentos com minha família e amigos, quero estar sempre me capacitando/aprendendo ou mesmo trabalhando. Por causa disto acabo saindo pouco, curtindo pouco a vida e me estressando também. Tenho que aprender a equilibrar melhor isto.
Oi Pierre. Você precisa verificar se realmente faz sentido todo o esforço dentro da empresa onde você trabalha. Fazer hora extra sem receber por isto pode ser interessante se você tem um propósito, como crescer dentro da empresa (caso ela ofereça oportunidades para isto). Normalmente isto é um esforço extra temporário. Existem empresas que valorizam os funcionários que pensam como proprietários. O fazedor costuma crescer muito quando tem o próprio negócio ou quando está dentro de empresas que valorizam este tipo de profissional. Mesmo assim é importante perceber seu comportamento e buscar um caminho mais equilibrado. Obrigado por compartilhar.
Conteúdo honesto, gratuito e de ótima qualidade, e mesmo assim tem gente que ainda reclama!
Aff!
Oi Atila. A crítica não é problema. Eu sei que meu trabalho não é perfeito e estou sempre tentando melhorar. Eu só não deixo minha imperfeição me paralisar ou adiar meus planos. Nem sempre eu vi as coisas desta forma e posso dizer que aprender a receber críticas de uma forma positiva é libertador.
Olá Leandro,
Assinei há pouco seu site, mas estou aprendendo muito. Concordo com algumas coisas e discordo de outras – não há receita de bolo, cada um sabe qual investimento melhor lhe atende. Penso no equilíbrio entre um retorno não tão alto mas com tranquilidade de espírito, e investir de forma mais agressiva mas a um custo psicológico forte. Nesses termos, tenho dinheiro em LCA, Tesouro Direto (Ipca e NTN), Ações, Debentures e um Fundo do BB – a poupança é apenas para reunir um valor mais alto para aplicar em investimentos melhores. Descontando imposto e taxas, há, em média, um rendimento mensal de 1%. Para mim, está ótimo. Acho que poderia ser bacana um artigo – talvez você já tenha até escrito – acerca do delicado equilíbrio entre a busca incessante pelo maior rendimento e a tranquilidade de estar satisfeito com dado nível de rendimento. Tenho amigos que dizem: nunca devemos nos contentar com o rendimento que temos, sendo quase uma obrigação buscarmos mais e mais. Muitos perderam dinheiro. Sempre ouço: mas fulano não conhece sobre investimento, investiu mal, “comigo isso não aconteceria” etc. Particularmente, acho que um bom investidor deve, antes de tudo, ter o bom senso de saber o limite entre buscar o melhor rendimento possível e ultrapassar tal barreira com vistas a maximizar e maximizar rendimento. Noutros termos, seria realmente um pecado dizer: para mim, esse nível de rendimento está bom? Particularmente, acho que não. No sistema capitalista, somos “ensinados” a sempre buscar mais e mais… muitas vezes, cedemos à pressão social de nunca dizer “para mim, está bom”, sob risco de sermos classificados como “acomodados” etc. Nesta esteira, por vezes fazemos besteira. Enfim, é apenas um opinião. Abraços e parabéns pelo seu trabalho.
Oi Carlos. Obrigado por sua reflexão neste comentário. Tenho um artigo onde mostro que rendimentos maiores possuem um preço. Liquidez maior possui um preço. Risco menor possui um preço. Ainda não inventaram o investimento perfeito e por isto existem inúmeras opções que possuem suas vantagens e desvantagens. Quando você começa a aprender o funcionamento de cada investimento, vai perceber que você tem uma quantia de dinheiro que exige maior liquidez, outra quantia você guarda para o futuro e por isto pode deixar a liquidez em segundo plano para conseguir uma rentabilidade maior. Existe aquele dinheiro que você pode arriscar sem que isto gere qualquer desconforto. No final você verá que precisa montar sua carteira de investimentos que será boa para você, para sua realidade, seus objetivos, sua idade, seu plano de vida. Esta carteira pode ser boa ou ruim para outras pessoas que terão realidades e base de conhecimento diferente da sua. Por isto o primeiro e mais importante investimento é sempre no seu conhecimento. Ele é que vai ampliar suas possibilidades.
O pequeno investidor, ou investidor amador, não deveria se preocupar tanto com a taxa de rendimento dos seus investimentos. A maior preocupação dessas pessoas deveria ser o aporte mensal. Trabalhar, poupar e estudar.
É difícil você achar um percentual de rendimento maior do que a quantidade de dinheiro que você pode guardar. Não existem milagres meus amigos!
Oi Diego. Isto é verdade. As pessoas não percebem que o tempo que elas gastam trabalhando todos os meses é um tipo de investimento. Você investe seu tempo e consegue um retorno no final do mês. Muito deste retorno será gasto para que você continue tendo tempo livre para vender (gastos para garantir sua sobrevivência) e somente aquilo que você consegue poupar é o lucro do investimento que você fez. Normalmente o tempo que investe no seu trabalho costuma ser o mais rentável. A ideia da independência financeira gira em torno da possibilidade dos seus investimentos passivos (que não dependem do seu tempo e do seu trabalho) sejam capazes de gerar a renda necessária para garantir sua sobrevivência.
Obrigado Leandro, por mais um belo artigo. Semana passada, eu percebi que estava trabalhando de mais. e não cuidando de minha saúde. Parei e comecei a fazer exercícios na academia do apartamento, além de cortar algumas coisas como refrigerante. Faz pouco tempo, mas estou na luta.
Oi Gregory. Estou passando por um processo semelhante. Resolvi investir em educação nutricional e buscar conhecimentos para melhorar minha condição física. Inclusive foi escrevendo alguns artigos aqui no Clube dos Poupadores que observei minha falta de disciplina com relação a esta área, ou seja, o que me sobra na área financeira e de negócios estava faltando na saúde. Este investimento em conscientização já me fez perder 11 kg sem precisar gastar dinheiro com remédios, shakes milagrosos, alimento diet, light, etc. Quando atingir meu objetivo pretendo compartilhar aqui. Pode não parecer, mas isto tem uma forte relação com nossas finanças. Tem muita gente que gasta muito dinheiro alimentando a indústria que lucra com nossa engorda e depois com a indústria que lucra nosso emagrecimento. As pessoas literalmente fazem papel de bobas e jogam muito dinheiro fora durante a vida. Parabéns por sua luta!
Olá, Leandro, excelente artigo.
Uma vez perguntei sua opinião sobre um investimento e vc não me respondeu de forma clara. Agora, lendo sua resposta ao Jakson entendi que existe uma norma sobre o “palpite” em investimentos. Interessante.
Sobre os perfis, o meu é “adiador” mas com uma justificativa plausível. Já investi de forma precipitada (hoje eu sei q foi) em alguns empreendimentos e realmente me dei mal. Fui roubada, perdi o investimento, enfim, “quebrei” algumas vezes.
Hoje, já sem a energia dos 20 e 30 anos, estudo estudo…. e continuo estudando…. mas tenho receio de quebrar novamente…. é muito frustrante, né?
Oi Liliani. Existe uma diferença grande entre um educador financeiro e um consultor financeiro ou analista de investimentos. O primeiro motiva você a estudar, indica caminhos para seus estudos, compartilha conhecimento até que você se torne uma pessoa livre para cuidar do seu dinheiro sem depender de ninguém. Consultores e analistas vendem a opinião deles sobre o que você deve fazer com seu dinheiro, se a opinião deles não for boa, quem perde dinheiro é você. Para a pessoa ser analista de investimentos ela precisa ter uma autorização. Ela precisa seguir várias regras. Tenho um artigo onde falei sobre a importância de não ficar perguntando para os outros sobre o que fazer com o seu dinheiro veja aqui. É justamente para combater este vício que o educador existe. Todas as vezes que fiz investimentos ruins acabei ouvindo muito as pessoas que iriam se beneficiar deste investimento. Por isto o melhor que você pode fazer é nunca mais perguntar para outra pessoa o que você deve fazer com o seu dinheiro.
Oi Leandro, parabéns por mais um artigo. Sabe do que mais gosto em seus artigos Leandro, é que indiretamente eles são como se eu estivesse levando um soco na cara. Você não poupa palavras (ou poupa) para falar a verdade, e ela é dolorida, mas é ela que impulsiona a dar mais um passo adiante. Obrigada e não pare nunca, defintivamente, a cada artigo você ganha mais confiança, mesmo quando penso que vc superou todas as minhas expectativas. Sucesso!
Oi Daniela. Este desconforto é sinal de que alguma coisa já mudou dentro de você. É apenas uma questão de tempo para ocorrer a consolidação. Parabéns!
Excelente artigo! Parabéns Leandro, seus artigos tem ajudado a educar muitos brasileiros!
Obrigado Rodrigo
Sou portuguesa e só lamento não existir no meu país um Leandro Ávila… mas ainda assim aproveito – e muito! – dos ensinamentos que são Universais e tão bem explicados pelo Leandro. Muitos parabéns!
Oi Maria, muito obrigado! Fico feliz por ajudar de alguma forma.
Excelente artigo Leandro!
As vezes me pego pensando se mais pessoas que tem inúmeros conhecimentos até mesmo em outras áreas começasse a divulgar seus conhecimentos de forma clara, objetiva e gratuita esse mundo seria um lugar bem melhor.
Muito obrigado por divulgar seus conhecimentos.
Oi Isaque. Eu penso da mesma forma. Uma parte do conteúdo gratuito é fundamental pelo seguinte motivo. A maioria não sabe que tem um problema, não sabe que determinadas realidades existem e não seriam capazes de gastar nenhum R$ 1,00 para adquirir qualquer conteúdo sobre um assunto que desconhecem a importância. Veja no caso da educação financeira. Para alguém perceber a importância da educação financeira ao ponto de deixar de comer uma pizza de R$ 30,00 para comprar um livro de R$ 30,00 é necessário muito esforço. É fundamental que alguém esteja mostrando que existe um universo de possibilidades e conhecimentos que precisam ser explorados. Alguém precisa motivar as pessoas para que invistam tempo aprendendo mais sobre outros assuntos. Quando essa pessoa já trocar a pizza pelo livro, provavelmente vai entender a importância de fazer um curso mais elaborado, um treinamento, participar de uma palestra e com isto ela vai se desenvolvendo e percebendo o valor do bom conhecimento. Acho muito importante quando os autores geram conteúdos gratuitos. É isto que motiva a pessoa a investir nela mesma.
Mais um texto excelente, sou leitor presente e sempre as reflexões são muito pertinentes. Parabéns pela escolha do conteúdo, a forma descritiva e por escrever semanalmente, despertando maior interesse sem encher nossa caixa de emails com excesso de material.
Muito obrigado Lucas!
Leandro, Aprendo tanto com você, gostaria de um dia te conhecer pessoalmente para te abraçar e agradecer pela grande diferença que você fez e faz na minha vida. Obrigrado!!!
Oi Glaucia. Você que merece os parabéns por dedicar seu tempo acessando informações que podem fazer a diferença. Sempre falo que a internet está cheia de distrações e as multidões estão nestas distrações neste momento. Quando você procura informações para se desenvolver acaba virando um ponto fora da curva. Isto fará uma grande diferença no seu futuro.
Faço minhas as palavras da Glaucia! Parabéns, Leandro!
Obrigado Ana
Ótimo artigo! Acompanho o site faz um bom tempo, e nesse artigo notei que estou fazendo parte do time de adiador, pelo menos para escrever comentário, pois sempre penso em escrever parabenizando pelo bom trabalho que vc faz e pelos excelentes artigos, mas sempre deixo para o próximo. Acredito que em cada fase da vida esses perfis vão mudando. No campo dos investimentos hoje estou bem, pode parecer estranho, mas eu acho que passo por todas as etapas (Adiador, mudador e fazedor) durante um ano. Eu sempre tive curiosidades sobre ações e isso foi me deixando sempre com vontade de aprender mais sobre outras formas de investimento. De 2008 a 2011 investi em fundos de ações, não perdi dinheiro, mas cada vez que eu lia e aprendia mais, quis mudar o foco, hoje aplico muito no tesouro e nada em renda variável, mas logo mudarei esse quadro. Seus artigos são ótimos e aprendo muito, principalmente quado vc diz para investirmos em nossa educação para não depender de terceiros. Há um bom tempo eu já não pergunto mais para ninguém onde investir, pode ter certeza que seu trabalho esta dando resultados.
Oi Patrick, obrigado por deixar seu comentário. Parabéns por sua dedicação.
Bom dia!
Obrigada Leandro pelo conteúdo excelente. Começo minha semana de trabalho aprendendo com você!
Que palavras sábias que nos ajuda a superar as dificuldades diárias. Acredito ter os 3 perfis dentro de mim.- vou prestar mais atenção. Sucesso a você!
Oi Rosana. Todo mundo tem um pouco dos três. O importante é vigiar.
Ótimo texto, Sr. Leandro.
Me ajudou a compreender muito ao meu comportamento e também de outras pessoas próximas.
Continue com este excelente trabalho!
Obrigado Rodrigo.
Parabéns pelo artigo, Leandro
Na minha opinião, foi mais um roteiro de educação para a vida que educação financeira. Ao ler o que você escreveu revisei mentalmenter várias situações que vivi onde me encaixei em um desses perfis.
Na realidade o artigo veio em (mais um) momento crucial da minha vida em que penso em iniciar um mestrado para abrir novas oportunidades de trabalho ou vontinuo a curtir a vida e a família com o que já conquistei até agora.
Obrigado pelos.subsídios que me.ajudarão a tomar as decisões
Oi Renato. O fato é que nossas finanças não estão desconectadas das outras áreas da nossa vida. O grande problema é que estas outras áreas geram consequências nos nossos resultados financeiros. Posso afirmar que a maioria dos problemas financeiros que enfrentamos não tem nenhuma relação com o mundo financeiro. Fazer o mestrado não significa deixar de curtir a família. É possível organizar melhor seu tempo para desfrutar das duas coisas. Parabéns por sua reflexão e obrigado pelo comentário.
Excelente texto. Parabéns. Sou nova aqui no seu site, contudo já tenho uma enorme admiração pela sua postura. Compartilhar conhecimento e ensinamentos de forma sincera e honesta assim, é te fato um ato nobre ao meu ver! Altruísta na verdade. O mundo precisa de mais pessoas assim! Tenho observado a sua presença em sempre responder a todos com dedicação. Isso é uma postura de poucos educadores.
Sobre os perfis detalhados em seu texto, me identifico com os três, dependendo o contexto na vida. Tenho buscado o equilíbrio, mas isso não não é uma tarefa fácil. É necessário muita sensatez, ponderação e determinação na busca dos objetivos pessoais e profissionais. Gosto demais de seus textos longos. Sempre gostei de ler, e isso pra mim nunca foi problema. Considero que a leitura persistente já é uma característica daqueles que realmente estão comprometidos em aprender.
Sobre um ou outro erro gramatical, isso é um detalhe minúsculo mediante o enorme benefício que o ótimo conteúdo proporciona. Felicito-o pela perseverança positiva!
Mais uma vez parabéns! Que o Universo te retribua abundantemente! Abraço.
Oi Suh. Não é uma tarefa fácil. Precisamos prestar mais atenção nos nossos pensamentos e criticar estes pensamentos. Obrigado pelo apoio.
Olá Leandro.
Gosto muito dos seus artigos e na minha opinião vc é o melhor educador financeiro. Sempre muito coerente e incentivando as pessoas a buscarem conhecimento financeiro. Seu trabalho é realmente importante e recompensador.
Continue sempre assim e obrigado pelos ensinamentos.
Muito obrigado por suas palavras Daniel.
Você é demais. Já recomendei a dezenas de amigos.
Parabéns
Obrigado por compartilhar com seus amigos Diogo
Oi, Leandro!
Obrigada por este artigo..Já tinha como certo meu perfil adiador, mas estava conformada com ele. Agora quero melhorar e equilibrar melhor minhas decisões e ações.
Oi Viviane. Parabéns por sua iniciativa!
Leandro, parabéns pelo seu artigo, muito esclarecedor.
Consigo identificar em mim mesmo esses perfis, nem que seja por alguns momentos.
Li grande parte do seu material, os artigos, adquiri os três livros de educação financeira e além disso busco também outros autores que têm o propósito semelhante ao seu.
Parabéns novamente e espero conseguir ampliar meu conhecimento para cada vez mais investir melhor.
Obrigado!
Oi João Ricardo. Parabéns pelo investimento que você está fazendo na sua educação financeira.
Olá Leandro, mais um ótimo artigo como sempre :)
Em min creio que prevalece o MUDADOR… Já mudei 2 vezes de faculdade e estou pensando em mudar a terceira rss… É ruim não seguir algo até o fim, mas também penso que se não estou gostando do curso e não vejo aquilo fazendo sentido na minha vida no futuro tenho mesmo que mudar, ainda mais levando em consideração que sou jovem e a hora de conhecer o mundo é agora…
Oi Yuri. Não faz muito sentido experimentar vários cursos universitários até encontrar aquele que você deseja seguir. Você literalmente está jogando tempo no lixo, um precioso tempo da sua juventude que não terá mais volta. Percebi lá no grupo fechado dos leitores que você tema alguma antipatia com relação a autores de desenvolvimento pessoal que muitos classificam como autoajuda (de forma pejorativa). Mas seria importante deixar esta antipatia de lado e buscar autores que tratem de desenvolvimento pessoal. Você não pode perder muito tempo. Sua juventude vai logo acabar e você precisa ter bases sólidas para construir sua vida.
Oi Leandro, muito obrigado pela resposta.
Na realidade eu não tenho antipatia com autores de desenvolvimento pessoal… Sigo autores como Seiiti Arata e Flávio Augusto que tem foco nisso. Eu apenas trouxe aquelas discussões no grupo fechado porque achei que eram importantes…
Não estou também mudando de faculdades propositalmente para experimentar… Foram tentativas que não deram certo por inúmeros motivos. Obrigado pelo conselho. Vou intensificar meus estudos em desenvolvimento pessoal, alguma recomendação em específico para o caso de um jovem como eu que necessita encontrar um sólido caminho profissional ?
Oi Yuri, eu não tenho como julgar por não saber sobre os inúmeros motivos que levaram você a desistir. Fiz o curso de administração de empresas pelo desejo de empreender. Mas o curso é um apanhado das mais diversas áreas do conhecimento. Você precisa fazer cadeiras de economia, direito, psicologia, marketing, estatística, contabilidade, matemática financeira, tecnologia da informação, etc, etc, etc. É bom para que não gosta de monotonia. É um curso generalista onde você tem contato com diversas áreas. Durante o curso você pode tomar a decisão sobre qual área você gosta mais. Quando terminei a faculdade fui trabalhar na área de marketing, depois trabalhei com tecnologia da informação, hoje estou mais focado na área financeira e tenho um leque grande de áreas do conhecimento que posso me aprofundar no decorrer da minha vida. Eu considero o curso de administração uma boa opção para quem não sabe por onde começar. Ainda tem a vantagem de você sair com a base para montar seu próprio negócio. Para quem deseja fazer um concurso público também oferece uma boa base. Para quem deseja seguir carreira em empresas, basta saber que todas as empresas, de todos os setores, precisam de bons administradores. Se você gosta de pessoas como o Arata e o Flávio Augusto seria um bom curso. Inclusive o Flávio Augusto é atualmente dono do portal administradores.com.br que é voltado para empresários, administradores e estudantes do curso de administração.
Muito grato pela resposta mestre!
Há o livro “Pai Rico e Pai Pobre”, e temos o Irmão Rico (Leandro Ávila)… desculpa a brincadeira, mas é a realidade você sempre nos passa riqueza. “Para os leigos o conhecimento é a base da riqueza.”
Obrigado Irmão Rico
Oi Tiago, muito obrigado. A sua riqueza externa é sempre um reflexo da sua riqueza interna. Uma é o efeito e a outra é a causa. Por este motivo, precisamos combater a causa, que é a pobreza interior das pessoas. O resto é consequência.
Os seres humanos, como seres inteligentes que são, gostam de catalogar, classificar. E eu não sou diferente. rs
Tal como colocado pelo próprio Leandro e vários outros comentaristas, temos os três “arquétipos” dentro de nós, além de muitos outros. Eu já me vi nos três tipos citados por ele. Com relação à investimentos, eu me considero uma pessoa estrategista, mas não adiadora. Gosto de saber onde vou pisar. Leio tudo sobre o assunto. Assisto vídeos. Converso com pessoas que são referência. Só a partir daí, que parto para a “ação”, fazendo cada dia um pouco. Com foco no longo prazo. Tenho a crença que as maiores vitórias são conquistadas nos detalhes. Na força do hábito de aprender com erros dos outros e principalmente com os nossos. As vezes até rola uma vontade de ser um “fazedor” nos investimentos, contudo a minha razão pede cautela e estudo – não paralisante, mas libertador. A verdade é que essa área de finanças e investimentos sempre me despertou atenção e apetite. Acho que tenho uma certa vocação para coisa(gosto).
Com relação às outras áreas(Saúde, Espiritualidade, Social, emocional etc), já me considero mais “adiador” e “mudador”. Consciente disso, tenho trabalhado com a combinação de teoria e prática. Tenho metas semanais de leitura para cada campo mencionado e metas de ações. Ex: Leio um livro sobre educação alimentar e atividade física e, paralelamente, faço exercícios físicos e como alimentos com baixo índice de carboidrato. Ou ainda, leio um livro sobre meditação e, paralelamente, faço meditações diárias ao acordar.
Enfim, o artigo é bastante interessante. Parabéns!
Oi Halisson. Parabéns por sua dedicação neste processo de crescimento pessoal que nunca terá fim.
Parabéns Professor, por mais um excelente artigo, desde que conheci o Clube dos Poupadores minha vida aos poucos tem mudado, e as mudanças estão só começando pois adquirir os seus livros e estou adorando.
Professor, quando puder você poderia fazer um artigo nos informando as diferenças entre investimentos remunerados por IPCA e IGPM, na corretora em que tenho conta tem aparecido LCIs e CDBs remunerados por esses índices mais um percentual de juros. Conheço um pouco sobre IPCA mais não sei se IGPM é um bom índice para investimentos.
Um abraço, Welber
Oi Welber. O IGPM é método diferente de medir a inflação utilizado pela Fundação Getulio Vargas. O IPCA é calculado pelo IBGE. Como são maneiras diferentes de calcular a inflação os resultados são diferentes. Posso escrever um artigo depois comparando as duas.
Olá, uma pergunta minha ficou retida na caixa, achei que fosse por causa do seu tempo ( que eu imaginava ser escasso) mas parece que não porque perguntas deixadas depois de mim foram respondidas normalmente e é a segunda ocasião consecutiva que acontece isso, poderia me dar uma dica de que tipo de pergunta você não responde pra eu não perder mais tempo enviando? Obrigado.
Oi Alair. Acabo de verificar aqui que a sua pergunta feita no dia 10 no no comentário do artigo “Medo de Investir em corretoras” foi respondida no dia 13 no horário de 17:03. Vi que existe uma pergunta sua esperando resposta no artigo sobre desvantagens da previdência privada. Esta última vai demorar um pouco mais por existirem 55 perguntas na fila, de um total de 315 comentários que o artigo já possui. O site possui centenas de artigos e todos os dias os artigos antigos recebem comentários. Sempre dou prioridade para responder os comentários dos nossos artigos, especialmente os leitores que fazem comentários na mesma semana que o artigo é escrito. Depois vou respondendo todos os comentários das outras centenas de artigos. Gostaria muito de responder todos rapidamente, mas é humanamente impossível.
Perdão Leandro, a mancada foi minha! Acabei de ler agora, realmente não tinha visto a resposta, obrigado pela atenção, muito sucesso pra você, Deus lhe abençoe!!!
Leandro!!!
Muito obrigado. Estou aprendendo muito. Continue com esse seu trabalha imensurável
Oi Vitor, parabéns por dedicar seu tempo aprendendo!
Excelente texto, Leandro.
Estou começando agora a me educar sobre a vida financeira. Comecei uma carteira com fundos em renda fixa. Estou acompanhando seu site diariamente. Tem bastante informações valiosas. Porém, tenho bastante curiosidade e interesse em aprender sobre o mercado de ações, principalmente como iniciar nessa área. Você tem algum material, para iniciantes, a indicar? Sou completamente leigo sobre o assunto. E desde já agradeço pelo conteúdo que nos disponibiliza. Obrigado pelas lições!
Oi Erico, ao assinar o Guiainvest você ganha um curso completo para iniciantes na bolsa. É uma ferramenta que uso e recomendo. Visite aqui
Excelente artigo Leandro,
Eu estou prestes a concluir minha graduação em engenharia, é praticamente todos os meus investimentos foram em educação, mas no momento com a crise, estou acumulando dívidas, e não sei se eu parto para uma tentativa de virar um integrador autônomo, a esperar pela crise passar, mesmo que eu quisesse me falta condições financeiras de comprar minhas ferramentas de trabalho.
Eu quero ser um fazedor, mas estou sendo obrigado a ser um adiador. Algum conselho?
Oi Fernando, se você está terminando a graduação provavelmente é uma pessoa jovem. Parte pra cima, faz alguma coisa agora. Esse é o momento de plantar e arriscar.
Boa tarde Leandro e demais amigos do Clube dos Poupadores.
Parabéns pelo excelente artigo, adoro ler cada um e também leio todos os comentários, pois nos comentários podemos ver e perceber idéias e pontos de vistas diferentes para o mesmo assunto, obrigado mais uma vez a você e aos amigos que deixam suas ideias e opiniões nos comentários. Faço das palavras desses “comentaristas” as minhas.
Glaucia Vieira;
Patrick Pereira dos Santos;
Suh Zana;
Daniel;
Tiago C;
Halisson de Lima.
Obrigado Osni
Querido Leandro, queria lhe sugerir duas sugestões de temas, caso você ache que se enquadram no seu blog (eu penso que sim). Quando usar cartão de crédito (muitas vezes eu divido no cartão só porque não tenho desconto à vista, mas sempre tenho dúvidas se devo dividir o máximo de prestações sem juros, coisa que não gosto, mas não sei se é vantajoso financeiramente falando) e como avaliar que carro escolher (só sei que a compra tem que ser feita à vista, mas quais aspectos refletem nas finanças). Grande abraço,
Oi Isabella, se você divide e isto não se torna um motivo para você gastar mais do que ganha ou comprar coisas que não está precisando ou que não são importantes, tudo bem. O problema é que o parcelamento pode se tornar um estimulo para o consumismo. Você deixa de juntar dinheiro para fazer coisas que realmente são importantes para você, para manter um consumismo sem sentido, deixando sua vida futura toda comprometida com pagamentos de parcelas do cartão.
Boa noite Leandro,
Esse artigo caiu como uma luva para o momento que estou vivendo agora, fiz um curso do site na prática que se chama “trilha” que você é convidado a fazer um autoconhecimento sobre si próprio que me ajudou muito pois me descobrir um adiador sei muito porem não consigo realizar, agora junto a terapia estou tentando atraves de ferramentas estou me tornando cada um desses prefis.
ótimo texto.
Oi Gabriel, parabéns por trilhar o caminho do autoconhecimento e do seu desenvolvimento pessoal.
Obrigado Leandro por compartilhar seu conhecimento em mais um brilhante artigo. Seu site se tornou de leitura obrigatória na minha vida e tem contribuído muito para o meu crescimento pessoal. Por favor não desista jamais desta missão pelas eventuais críticas construtivas ou não.
Obrigado pelo apoio David
Muito obrigada Leandro, talvez vc nem entenda meu agradecimento…não é por esse artigo especificamente, que está ótimo aliás, mas sim porque há meses estou tentando reorganizar minha vida financeira e, sem sucesso, vou adiando as atitudes a tomar, outras vezes tento fazer mas não dá certo e como estou endividada, meus planos vão por água abaixo e então tento recomeçar…assim nesse ciclo vicioso de dívidas e perdas financeiras tenho levado a vida..hoje estou sem imovel , moro em apto alugado e tenho um carro financiado em 48 parcelas de 810,00, com entrada de 1700,00 e que nos últimos 3 meses tenho pago as parcelas com multas e juros o que me levam mais de 1000,00 mensais…o próprio banco já me propôs entrega amigavel do negócio, o que para eles sempre é vantajoso, ainda mais no meu caso, paguei 12 parcelas e a maioria com atraso…fico tentada a entregar especialmente após ler seus artigos, mas não tenho certeza…o que deveria fazer Leandro, me dê sua opinião, por favor…
Oi Solange, desapega desse carro. Você deve ter o estilo de vida que cabe no seu orçamento, todo o resto é ilusão. Você não vai querer passar a vida toda trabalhando para pagar juros. Melhor seria pegar esse dinheiro dos juros e investir no desenvolvimento de novas habilidades e conhecimentos que possam fazer você aumentar sua renda, buscar novas oportunidades de trabalho. Você pode planejar a compra daquilo que desejar sem depender de pagamento de juros.
Parabéns pelo material desenvolvido. Excelente o texto “adiador, mudador e fazedor”. Fez por onde!
Obrigado Pedro
Este texto é simplesmente fantástico! Obrigada por compartilhar! O grande desafio da vida é encontrar o ponto de equilíbrio entre vida pessoal, profissional, social e financeira, e este texto foi extremamente útil na superação deste desafio. Identificar que o problema existe é um grande avanço e a descrição dos perfis ajudou muito nesse diagnóstico.
Oi Camila. Parabéns por fazer essa reflexão.
Seus conteúdos são sempre de excelente qualidade e você escreve muito bem SIM! Parabéns Leandro!
Obrigado Talita